Crime e Castigo - Corrupção Incontrolável do Brasil
As normas sociais sempre valorizaram o interesse coletivo acima das benesses pessoais. Esse sentimento de relevância superior da sociedade em relação ao indivíduo, a princípio, deveria regulamentar a vida de todos nós. Esse marco regulatório da organização social, quando inerente às culturas, permite que o todo prevaleça sobre as partes. Assim sendo, ninguém está acima da lei, e a lei é a mesma para todos, indiferente à classe, raça, religião ou etnia.
Já em 1866 o escritor russo Fiódor Dostoievski abordou o tema do desvio de comportamento no seu livro, Crime e Castigo, clássico da literatura mundial. Nele, um indivíduo ao cometer um delito, apesar de inicialmente não ter sobre si nenhuma pena imputada, acaba por não conseguir dar andamento à sua vida por conta do sentimento de culpa.
No Brasil, infelizmente a sociedade raramente é contemplada pelo interesse geral. Alguns segmentos seguem ostentando tratamento diferenciado e praticamente não são submetidos ao julgo da lei. Aqui, como em outros paises incapazes de se desenvolver, prevalece a prática da impunidade; e isso se tornou cultural. Ao perguntar a qualquer cidadão sobre a possibilidade de castigo aos corruptos, as respostas serão invariáveis: com eles nada acontece. Aqui, o crime tem compensado seus praticantes.
A corrupção se tornou regra, segundo últimos levantamentos do instituto de transparência internacional. Já é maioria, é sistemática e é reversível. Isso mesmo, reversível. Para os incrédulos isso é impossível. Mas há sim saídas para essa situação. Enquanto não atingimos os níveis de civilidade cultural onde a autopunição é o grande desestimulador da corrupção, devemos investir incessantemente na aplicação de penas aos comportamentos ilegais. A impunidade deve ser abolida. Só assim, um dia, a justiça será verdadeiramente justa e independente, e os cidadãos estarão mais passíveis da autopunição do que do castigo legal.
Já em 1866 o escritor russo Fiódor Dostoievski abordou o tema do desvio de comportamento no seu livro, Crime e Castigo, clássico da literatura mundial. Nele, um indivíduo ao cometer um delito, apesar de inicialmente não ter sobre si nenhuma pena imputada, acaba por não conseguir dar andamento à sua vida por conta do sentimento de culpa.
No Brasil, infelizmente a sociedade raramente é contemplada pelo interesse geral. Alguns segmentos seguem ostentando tratamento diferenciado e praticamente não são submetidos ao julgo da lei. Aqui, como em outros paises incapazes de se desenvolver, prevalece a prática da impunidade; e isso se tornou cultural. Ao perguntar a qualquer cidadão sobre a possibilidade de castigo aos corruptos, as respostas serão invariáveis: com eles nada acontece. Aqui, o crime tem compensado seus praticantes.
A corrupção se tornou regra, segundo últimos levantamentos do instituto de transparência internacional. Já é maioria, é sistemática e é reversível. Isso mesmo, reversível. Para os incrédulos isso é impossível. Mas há sim saídas para essa situação. Enquanto não atingimos os níveis de civilidade cultural onde a autopunição é o grande desestimulador da corrupção, devemos investir incessantemente na aplicação de penas aos comportamentos ilegais. A impunidade deve ser abolida. Só assim, um dia, a justiça será verdadeiramente justa e independente, e os cidadãos estarão mais passíveis da autopunição do que do castigo legal.
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1 comentários:
"O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, dos desonestos, dos sem-caráter, dos sem ética; o que mais preocupa é o silêncio dos bons."
Martin Luther King
Excelente reflexão, M-E-S-T-R-E!
Um abraço,
Fábio.
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